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terça-feira, 17 de novembro de 2015
A Batalha do Seival
A Batalha do Seival foi um conflito entre os farroupilhas e as tropas imperiais. Os farrapos tinham como objetivo derrubar o presidente da província. Enviado por Bento Gonçalves, o General Neto partiu para à região de Bagé em setembro de 1836, onde encontrava-se o comandante imperial João da Silva Tavares, vindo do Uruguai. A primeira brigada de Neto, com 400 homens, atravessou o arroio Seival e encontrou as tropas de Silva Tavares sobre uma coxilha, com 560 homens. Na tarde de 10 de setembro de 1836, Silva Tavares avançou sobre a coxilha, e os farroupilhas defenderam-se usando lanças e espadas.
Um fato importante aconteceu na batalha, foi quando o cavalo de Silva Tavares, com o freio rebentado na peleia, disparou em velocidade, causando a impressão de fuga, mesmo entre seus comandados. A confusão entre eles foi aproveitada pelos cavaleiros de Neto, que atacaram com força redobrada. Os farroupilhas ficaram quase intactos, enquanto houve 180 mortos, 63 feridos e mais de 100 prisioneiros do lado dos imperiais. Entre os prisioneios estava João Frederico Caldwell.
O embate repercurtiu na "Proclamação da República Rio-Grandense", por Antônio de Souza Neto, nos campos dos Menezes, cruzando o Arroio Seival. Hoje a localidade de Seival se encontra no município de Candiota, antigo distrito de Bagé.
Diones Franchi - Jornalista
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