sexta-feira, 22 de abril de 2016

Memórias do Pampa é reconhecido como Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura

O projeto cultural Memórias do Pampa foi classificado e aprovado pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura, pela PORTARIA Nº 48, de 17 de novembro de 2015, publicado no Diário Oficial da União, reconhecido pela sua valorização cultural através da utilização da mídia e redes sociais para a divulgação da história local. O Ponto de Cultura Memórias do Pampa está cadastrado no site Cultura Viva no Mapa dos Pontos de Cultura do Brasil desde o dia 22 de abril de 2016.
Dessa forma o Memórias do Pampa se torna uma ferramenta, para ações culturais, onde o jornalista com o apoio do historiador, contribui também para o ensino de história através da TV e as mídias digitais, através de um projeto coletivo tendo como consequência um conjunto de atividades e reflexões partilhadas. 
Ponto de Cultura é a entidade cultural ou coletivo cultural certificado pelo Ministério da Cultura. É fundamental que o Estado promova uma agenda de diálogos e de participação. Neste sentido os Pontos de Cultura são uma base social capilarizada e com poder de penetração nas comunidades e territórios, em especial nos segmentos sociais mais vulneráveis. Trata-se de uma política cultural que, ao ganhar escala e articulação com programas sociais do governo e de outros ministérios, pode partir da Cultura para fazer a disputa simbólica e econômica na base da sociedade.
O “Memórias do Pampa” tem uma página no facebook com mais de 3500 pessoas inscritas, e um blog com mais de 30.000 visualizações mensais. No blog e no Facebook, atualmente são publicados matérias históricas da região da fronteira e do Rio Grande do Sul.
O Memórias do Pampa é também um programa independente veiculado e apoiado pela TV Câmara de Bagé – RS.



domingo, 10 de abril de 2016

A invasão espanhola no Rio Grande do Sul e a reconquista portuguesa

A maior parte do Rio Grande do Sul foi dominada pelos espanhóis durante 13 anos, de 1763 até 1776. O motivo é que os espanhóis reivindicavam por carta do Governador de Buenos Aires, Dom Pedro de Cevallos, ao Governador da capitania do Rio Grande de São Pedro, o Coronel Inácio Elói Madureira, grande parte das terras do Rio Grande do Sul, intimidando os portugueses a desocupar todas as terras da Espanha. E ainda exigiam a devolução dos índios guaranis, que haviam partido com Gomes Freire no final da Guerra Guaranítica. Cevallos que era inimigo declarado dos portugueses interpretou a seu modo, os acordos que modificavam o Tratado de Madri.
Por esses desentendimentos, Portugal deveria devolver as Missões aos espanhóis e reabriria as discussões sobre a Colônia do Sacramento.
Em 1763, Rio Grande foi invadido pelos espanhóis, para isso Cevallos avançou sobre a Colônia do Sacramento, e pela fortaleza de Santa Tereza, ocupando a vila de Rio Grande na barra da Lagoa dos Patos.
Houve falhas na defesa portuguesa para tentar impedir a invasão, ocorrendo cenas de selvageria, fraqueza e pânico. Com a invasão espanhola, grande parte da população foge e o governo se muda as pressas para Viamão. Nesse período a capitania do Rio Grande de São Pedro se limitou a uma pequena faixa litorânea e ao Vale do Jacuí.
Durante o tempo que ficaram no domínio das terras sul-rio-grandense, os espanhóis construíram fortes para assegurar o domínio das terras. Já em 1773 os portugueses transferem a capital de Viamão para Porto Alegre, em vista de sua situação geográfica privilegiada. Para reconquistar o território sul rio grandense, foi designado o Tenente- General Henrique Bönh, com o reforço de militares dos atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina e Paraná. Destacando-se também a contribuição de civis paulistas, enviados durante a guerra, num fluxo contínuo para a fronteira de Rio Pardo, ao lado de civis rio-grandenses, e o Regimento de Dragões do Rio Pardo. Dessa maneira o exército português ataca os espanhóis e vence as batalhas de Monte Grande - 1763, Reconquista de São José do Norte - 1767, Santa Bárbara e Tabatingaí - 1774, São Marçotinho - 1775 e Santa Tecla em 1776, mesmo ano em que os portugueses derrotam os espanhóis, reconquistando a Vila de Rio Grande, depois da maior batalha naval da história do Rio Grande do Sul.



Getúlio Vargas na Rainha da Fronteira

Em setembro de 1952, o presidente Getúlio Vargas chegava ao Rio Grande do Sul para uma série de visitas nas principais cidades do estado. Entre elas Vargas visitou Bagé, cidade localizada na região sul da fronteira do Rio Grande do Sul, conhecida também como a Rainha da Fronteira.. A visita do presidente foi registrada através de imagens capturadas do Arquivo Nacional da Presidência da República. Nas imagens é possível ver a calorosa recepção da população bageense, sua a prefeitura municipal e sua aparição na sacada do prédio acenando para a população. Depois a visita em carro aberto e o discursos na Associação Rural de Bagé. Na viagem foi acompanhado pelo governador do estado Ernesto Dorneles. Sua visita está registrada nas Memórias do Pampa. Confira o vídeo abaixo!